sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Educação: a chave para o desenvolvimento

Hoje falarei sobre um tema muito importante para o futuro do país e do planeta: a educação. Essa é uma grande deficiência do Estado brasileiro e necessita duma reforma urgente. Enquanto se gasta muito dinheiro com benefícios para deputados e senadores, as escolas públicas estão a piorar cada vez mais devido ao descaso das autoridades. Tem sorte quem pode pagar uma escola particular, que serve para suprir as carências do ensino público. Há países como a Finlândia, a Suécia e a Coréia do Sul que são referências em educação e nessas nações quase não há colégios particulares, visto que o sistema educacional público é excelente. Há países onde o aluno pode escolher as disciplinas que desejam estudar, porém aqui somos obrigados a engolir disciplinas que não nos servirão, tornando o ensino médio, sobretudo o terceiro ano, uma "masturbação intelectual". Essa etapa do ensino no Brasil é voltada exclusivamente para a preparação para o vestibular, sem se preocupar em desenvolver um estudo reflexivo que forme cidadãos politizados. A educação brasileira prioriza o ensino das ciências exatas e biológicas, menosprezando as ciências humanas, portanto estudantes que fazem direito chegam à faculdade com pouquíssima base filosófica, sociológica e política e nõs ainda temos que aturar geometria analítica, trigonometria e todas essas pentelhações de exatas. Geralmente a carga horária de exatas e biológicas é maior, por exemplo três aulas semanais de matemática e duas de história. Precisamos mudar os rumos da educação para construir uma nação melhor.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Lana Jurčević, a bela voz da Croácia


Falo hoje sobre essa bela jovem cantora croata. Nascida em Zagreb, em 7 de novembro de 1984, Lana Jurčević é uma das cantoras pop mais conhecidas do seu país. Ela é super bonita, tem uma voz linda e a sua música é encantadora. A Croácia, assim como as outras repúblicas da antiga Iugoslávia, possui uma música de excelente qualidade que infelizmente não é muito divulgada no ocidente.
Eis o novo clipe de Lana Jurčević:

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um país admirável


Hoje falarei mais sobre a Sérvia. Tenho uma grande admiração por essa nação, sou fascinado pela sua cultura, história e principalmente a música. Comecei a gostar da Sérvia quando passei a escutar as músicas de lá, a partir de 2008. Tenho muita vontade de ir lá para conhecer de perto as maravilhas daquelas terras.
A Sérvia localiza-se nos Balcãs, região localizada ao sul da Europa Oriental. Ela é uma das repúblicas que compunham a antiga Iugoslávia. E dividida em três partes: Sérvia Central, Vojvodina e Kosovo, sendo que esta província é palco de conflitos com os albaneses, que acham que têm o direito de tomá-la dos sérvios, sendo que o Kosovo sempre pertenceu a Sérvia.
O estado sérvio foi formado no século IX e entre os séculos XIV e XV foi conquistado pelos turcos. A Sérvia recuerou a sua independência em 1817, tornando-se um principado e, em 1882, um reino. O território correspondia à Sérvia Central e Montenegro. Após a Segunda Guerra Mundial, o território sérvio expandiu-se e incorporou a Vojvodina, a Croácia e a Bósnia, antes dominadas pelo Império Austro-Húngaro; e o Kosovo e a Macedônia, que estavam sob o controle do Império Turco-Otomano. O país passou a chamar-se Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos e em 1929 recebeu o nome de Iugoslávia, que significa terra dos eslavos do sul. Em 1941, o reino foi invadido pelos nazistas, que exterminaram sérvios e judeus e criaram o Estado Independente da Croácia, comandado por Ante Pavelic, do partido nazista da Ustaše. Em 1945, um movimento de resistência tomou o poder e instalou a República Socialista da Iugoslávia, que durou até o início dos anos 90, quando foi desmembrada por meio de sangrentas guerras. Formaram-se quatro países: Croácia, Eslovênia, Macedônia e Bósnia-Herzegóvina. O nome Iugoslávia foi usado até 2002, quando foi mudado para Sérvia e Montenegro. Em 2006, o Montenegro separou-se por meio dum referendo.
Eu queria visitar as repúblicas da ex-Iugoslávia e conhecer mais a sua história. Infelizmente a mídia distorce a imagem dos sérvios, fazendo-os parecer violentos, quando muitos dos tais "crimes de guerra" foram executados para defender o povo sérvio das injustiças cometidas por outros povos, como os albaneses no Kosovo, que perseguem a população de etnia sérvia nesse território. O Kosovo é e sempre será da Sérvia, Kosovo je Srbija.


Kosovo je Srbija

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Educação nota zero

A educação no Brasil é bem deficiente, isso todos sabem. O mais absurdo é que o nosso ensino é voltado mais para as ciências exatas e biológicas, pois essas disciplinas gozam de maior previlégio no nosso sistema eucacional, prova disso é que sempre nas escolas a carga horária de exatas é maior do que a de humanas.
Isso se deve bastante à ditadura militar, que retirou do currículo escolar as disciplinas de filosofia e sociologia, pois estimulavam o desenvolvimento do senso crítico, o que não era vantajoso para um governo autoritário. Eles privilegiaram o ensino das exatas e encheram os brasileiros de inutilidades como logaritmos, funções trigonométricas e sistemas lineares. Isso pode ser importante para certas áreas, como engenharia, mas é inútil para a cultura geral. De que nos interessa estudar os movimentos no vácuo, se não vivemos no vácuo? Só quem vive lá deve ser os elaboradores das provas do vestibular, que exageram na extensão do programa de exatas.
Isso nos deixou um legado até hoje, em que matemática e física tem três aulas semanais, ao passo que história e geografia somente tem duas. Isso prejudica os estudantes de humanas, que chegam à faculdade sem nenhuma base sociológica e filosófica e com uma bagagem muito fraca de história, ao contrário do que ocorre com os estudantes de exatas, que chegam a universidade tendo uma boa base de matemática e física, pois já estudaram vários conteúdos, assim como os estudantes da área de biológicas, que já entram na faculdade tendo estudado células, ácidos nucléicos e todas aquelas babaquices que somos obrigados a aturar. A biologia possui uma parte boa, excelente, como zoologia, botânica, taxonomia, fisiologia humana e ecologia; porém citologia ninguém merece.
Os proegramas do vestibular de física, química, biologia e matemática são gigantescos, cobrando assuntos complexos que não possuem muita importância para estudantes doutras áreas, ao passo que em história e geografia, sobretudo história, aprendemos muito pouco e sempre os mesmos temas, dese a quinta série até o terceiro ano colegial. Não consigo compreender porque estudamos números complexos em matemática, porém em história ensina-se muito pouco história antiga e não se ensinam vários tópicos interessantes, como história da Índia, do Japão, da China e do leste europeu. Temos um ensino de história limitado à América e Europa Ocidental. Não esudamos os países nórdicos nem a Europa Oriental, como os Balcãs, por exemplo. Durante os século XIX e XX houve importantes eventos históricos na península balcânica, como a formaçao da Sérvia e da Grécia e as guerras balcanicas na década de 1910, quando a Sérvia recuperou o Kosovo e a Macedônia, tendo ocorrido também a formação do estado albanês. Porém não há um interesse por esse estudo histórico, fazendo com que tenhamos uma visão de mundo limitada ao Ocidente.
Outro ensino que é bastente precário no Brasil é o de idiomas, pois o inglês da escola não sai do verbo to be (verbo tóbi para os íntimos) e não há uma preocupação em exercitar a pronúncia e a compreensão auditica, tornando as aulas monótonas e irrelevantes. Em vários países europeus, como a Suécia, quase toda a população fala a língua inglesa fluentemente, tendo-a aprendido na escola, enquanto que aqui temos de recorrer a escolas de idiomas, pois nos colégios geralmente apenas se ensina gramática na base da decoreba.
Dever-se-ia fazer uma reforma no ensino brasileiro, equiparando os currículos de humanas, exatas e biológicas e aprimorando o ensino de línguas, introduzindo-se o inglês obrigatoriamente a partir da primeira série e uma segunda língua a partir da quinta, que poderá ser espanhol, francês ou alguma outra. Também deveria ser instituido o ensino das línguas minoritárias onde elas são faladas, como o alemão e o italiano nalgumas cidades do sul. Aprender idiomas estrangeiros é importante nesse mundo globalizado e poderia haver maior preocupação dos órgãos públicos no incentivo do aprendizado.

quarta-feira, 31 de março de 2010

A diversidade linguística no nosso país

Vivemos numa nação multilingüe, ou seja, no Brasil, além do português, são faladas várias línguas minoritárias. Pode citar-se como exemplo as línguas indígenas, atuamente utilizadas somente em regiões isoladas, principalmente na região Norte. Muitas línguas foram extintas, pois quando Cabral chegou aqui eram faladas mais de 1000 línguas, porém atualmente são somente 180, sendo que boa parte delas corre risco de extinção e a maioria conta com menos de mil falantes.
A principal língua indígena do Brasil foi o nheengatu, ou língua geral amazônica, língua de contato criada pelos jesuítas para comunicar-se com os índios. Também conhecida como língua brasílica, foi proibida em 1758, por um decreto do Marquês de Pombal, que instituiu o português como a única língua oficial da colônia, proibindo assim o uso das línguas indígenas, o que fez entrarem em declínio as chamadas línguas gerais. Existiu também a língua geral paulista, hoje extinta. O nheengatu atualmente é falado por aproximadamente trinta mil pessoas no estado do Amazonas, sobretudo no norte do estado, onde funciona como língua de comunicação entre os índios e caboclos da região. Recentemente, o município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas, sancionou uma lei que instituia como idiomas co-oficiais o nheengatu, o tucano e o baniwa, muito usados no município, que é o município onde existe a maior quantidade de línguas faladas no Brasil. Foi o primeiro local no Brasil a instituir outras línguas além do português como oficiais.
Engana-se porém quem pensa que no Brasil somente existem línguas indígenas como minoritárias, pois também há as línguas de imigrantes, principalmente na região sul. Nessa região fala-se em certas cidades o alemão, principalmente o dialeto falado na região do Hunsrück, donde veio a maior parte dos imigrantes que se estabeleceram no sul. Ele é falado na em Santa Catarina, principalmente na região do Vale do Itajaí, sobretudo na cidade de Pomerode e, em menor escala, em Blumenau, terceira maior cidade do estado. No Rio Grande do Sul, é falado nalgumas cidades como Santa Cruz do Sul e Presidente Lucena, sendo que na última é usado por 90% da população, tornando-a a cidade no Brasil onde mais se fala outro idioma.
Temos também o talian, dialeto italiano falado nas zonas rurais de colonização italiana do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É uma variação da língua vêneta, falada na região do Vêneto, donde veio maior parte dos italianos que se estabeleceram no sul.
Não se pode esquecer do espanhol, que é bastante falado nas regiões de fronteira, como em Foz do Iguaçu, no Paraná e em Uruguaiana e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. No sul, o espanhol muito utilizado no turismo, pois é uma região que atrai uma grande quantidade de turistas hispanófonos.
No Espírito Santo fala-se também o idioma pomerano, língua germânica ocidental falada pelos pomeranos, povos que habitavam a Pomerânia, província da antiga Prússia, que foi anexada à Polônia e uma parte à Alemanha. Esse é uma língua extinta na Europa, que é falada atualmente apenas no Brasil. Recentemente, nos municípios de Pancas, Vila Pavão, Domingos Martins, Santa Maria de Jetibá e Laranja da Terra, foi implantado o PROEPO (Programa de Educação Pomerana), que oferta a língua pomerana nas escolas públicas como forma de preservação cultural. Nessas cidades houve a co-oficialização desse idioma, como ocorreu em São Gabriel da Cachoeira com as línguas indígenas.
Até o final da década de 30, o ensino em várias cidades do sul era em alemão ou italiano, porém a ditadura fascista de Vargas proibiu o uso dessas línguas, pois Vargas era um ufanista que defendia a política de "uma língua, uma nação". Isso contribuiu para o declínio desses idiomas e um silenciamento por parte da população, que passou a utilizá-los mais restritamente. Somente nos útlimos tempos tem-se tentado reviver essas línguas com a sua inclusao no currículo escolar onde elas são faladas.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Índia: várias nações em uma

A Índia é um país muito interessante, com uma cultura bem diversa, mais de 400 línguas, tornando-a o país com a terceira maior diversidade lingüística do planeta. Nesse país também há uma gigantesca indústria cinematográfica, pouco conhecida na América Latina. Os filmes indianos são maravilhosos e costumam vir com clipes de belas músicas, pois os indianos apreciam bastante a arte da dança. Ao contrário do que muitos pensam, não existe somente Bollywood na Índia. Bollywood é o nome dado ao cinema produzido em hindi, principal língua do país. Mas existem indústrias cinematográficas noutras línguas, como Tollywood (em télugu, língua falada no estado de Andhra Pradesh), Kollywood (em tâmil, falado em Tamil Nadu) e Ollywood (em Oriya, idioma do estado de Orissa). Porém infelizmente aqui no Brasil este cinema não é divulgado, portanto não se encontram filmes indianos em português. Os únicos filmes produzidos na Índia que foram lançados nos cinemas brasileiros foram Gandhi e Quem Quer Ser um Milionário, ambos vencedores do Oscar de melhor filme. Alguns filmes foram lançados em DVD, como Missão Kashmir, Um Casamento à Indiana, Lagaan e Vingador da Noite (Krrish), porém são raríssimas as locadoras em que eles estão disponíveis. O jeito é baixar na internet e assistir com legendas em inglês. É uma pena que uma cultura fascinante como a indiana não seja divulgada aqui e tenha virado modinha com uma novela. Mas o que a Globo não faz, hein! Quando passava a novela, todo mundo era indiano, falava aquelas expressões tipo Are Baba, ouvia música indiana. Mas a novela acabou (ainda bem), e agora? Ninguém mais fala em dálits e brâmanes, como se a Índia fosse somente isso. Já tentei assistir a essa novela, mas não suportei, pois toda hora o pessoal dizia Are Baba, Atchá, etc. Isso é ridículo, pois cria um estereótipo cultural, coisa em que a Globo é mestre. A Índia é um paraíso para os aficionados por idiomas, pois lá cada estao possui uma língua oficial e para a comunicação nacional utiliza-se normalmente o hindi ou o inglês. Aqui pode ver-se essa diversidade:
http://en.wikipedia.org/wiki/Languages_of_India

domingo, 21 de março de 2010

Idioma sérvio

Vou-lhes explicar algo sobre este belo idioma falado na região dos Balcãs e que é o meu predileto para escutar música. O sérvio é uma língua eslava meridional, falada na Sérvia, em Montenegro e na Bósnia. É escrito com dois alfabetos, o cirílico (utilizado no russo) e o romano (o nosso). Quando se utiliza o alfabeto romano, ou latino, acrescentam-se alguns caracteres especiais com diacríticos:
č: tem som de tch, como em tchau
ć: possui esse mesmo som, mas com uma entonação diferente
đ: tem som de dj, como em John
Dž: possui o mesmo som do anterior, porém mais forte
š: tem som de sh, como em shampoo
ž: tem som de g, como em gente
Algumas letras possuem sons diferentes do português:
j: pronuncia-se como i
c: tem som de ts, como em pizza
Por exemplo, Nataša Bekvalac pronuncia-se Natasha Bekvalatch, Lana Jurčević (uma cantora croata) pronuncia-se Lana Iurtchevitch.
Durante muito tempo, até o início dos anos 90, considerava-se havendo língua única na Iugoslávia, o servo-croata. Porém, com o desmembramento dessa nação, houve a separação das línguas sérvia, croata e bósnia. Na verdade, sempre houve essas três línguas, porém elas foram "unidas" pelo governo socialista da Iugoslávia. Há algumas diferenças entre as línguas, porém elas não são muitas, um sérvio entende muito bem um croata e vice-versa.
http://http://en.wikipedia.org/wiki/Differences_between_standard_Bosnian,_Croatian_and_Serbian
Esta página da wikipédia explica a diferença entre as línguas. Está em inglês, pois não se encontra em português.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Nataša Bekvalac, a grande diva do pop sérvio


Olá, terráqueos! Estou de volta após um ano e meio sem postar. Retorno para falar sobre a música sérvia. A Sérvia é um país maravilhoso, com uma grande diversidade cultural e uma história impressionante. Mas lá também há as mais belas cantoras e músicas super divertidas. Uma cantora de que eu gosto muito chama-se Nataša Bekvalac. É uma loira muito bonita, com um belo corpo de modelo, como se pode observar. Nascida em Novi Sad, Vojvodina, em 25 de setembro de 1980, ela começou a sua carreira em 2001 com o álbum Ne Brini. A partir daí, ela tem feito muito sucesso na Sérvia e nos países vizinhos, ela é uma espécie de Britney Spears do leste europeu, mas é mil vezes melhor do que a Britney, é óbvio. Ela é casada com um famoso jogador de pólo aquático sérvio, Danilo Ikodinović. Nesse ano ela lançou a sua melhor canção, chamada Dve u Meni.





É uma pena que uma cantora como essa não seja divulgada aqui no Brasil e na América Latina. A mídia só tem olhos para o que vem da anglofonia (EUA, Inglaterra, etc.) e os brasileiros não sabem que na Europa, sobretudo a Europa Oriental, existem cantoras muito melhores do que nos Estados Unidos. Não que as músicas estadunidenses não sejam boas, mas não são as únicas. A população está acostumada a ouvir somente músicas em inglês e não sabe que há belas músicas em sérvio, croata, grego, sueco, etc. As pessoas tendem a desprezar o que é exótico e preferem escutar as porcarias da música nacional (não todas, é claro), principalmente aqui da Bahia. Aposto que se essas cantoras da Sérvia cantassem em inglês fariam mais sucesso no Ocidente devido à dominação deste idioma no cenário mundial. No Festival Eurovisão da Canção, o maior festival musical do mundo, por exemplo, a maioria dos artistas canta em inglês e despreza as suas línguas nativas. Era bom no tempo em que havia a regra da língua, em que todos tinham que cantar na língua oficial do seu país. Sempre postarei sobre as fantásticas músicas de várias partes do mundo. É interessante, pois raramente se encontra algo sobre a música do leste europeu no nosso idioma. Eu já pesquisei várias vezes no Google sobre Nataša Bekvalac mas não encontrei nada em português sobre ela e em inglês encontrei pouquíssimas coisas, tive que procurar no Google da Sérvia.
Eis um blog onde se encontram várias músicas legais da Europa Oriental e onde eu descobri essa bela diva:
http://balkansongs.blogspot.com/

Discografia de Nataša Bekvalac:
2001 - Ne Brini
2002 - Ništa Lično
2005 - Stereo Ljubav
2005 - The Best of (uma coletânea com as melhores músicas)
2008 - Ljubav vera nada