sexta-feira, 29 de abril de 2011

O casamento imperial brasileiro

Como todos sabem, hoje ocorreu o casamento do príncipe britânico William com Catherine Middleton. Foi uma cerimônia magnífica que entrará para a história e foi fundamental para elevar a moral dos britânicos em tempos de crise. O matrimônio foi transmitido ao vivo em mais de 100 países, mostrando assim a influência que o Reino Unido mantém na cultura global. Vamos imaginar como seria se o Brasil fosse uma monarquia e como seria o casamento do príncipe imperial brasileiro.
1) Neste humilde país tropical, a noiva jamais chegaria pontualmente à igreja. Ela se atrasaria por no mínimo uma hora. Se o casamento fosse marcado para as nove, ela jamais chegaria antes das dez. É a "pontualidade" brasileira.
2) Haveria um congestionamento imenso no dia da cerimônia, devido ao intenso fluxo de veículos no local.
3) Muita gente ia-se embriagar na festa e haveria muitos escândalos, principalmente devido aos penetras.
4) Durante o desfile, a princesa jogaria as mãos pra cima e gritaria: "Alô, meu povo!"
5) Na hora em que o casal estivesse na sacada do palácio, a multidão gritaria "Beija, beija, beija" e esperaria um beijo chupado de cinco minutos.
6) Toda a cerimônia e a festa seriam bancadas com o dinheiro público e provavalmente haveria um superfaturamento da organização do evento.
7) Na festa de recepção haveria um show com Ivete Sangalo, Luan Santana e Parangolé e o casal dançaria o rebolation na frente do público.
8) O pessoal levaria bandeiras de times de futebol para assistir ao desfile dos noivos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nanne Grönvall, a rainha do schlager

Marianne Elisabeth Nordqvist Grönvall, mais conhecida como Nanne Grönvall, é uma das cantoras mais famosas da Suécia. Ela é uma das maiores represantantes do schlager, estilo musical popular característico dos países germânicos, como Alemanha, Áustria e Suécia. É casada com Peter Grönvall, filho de Benny Anderson, um dos integrantes do Abba. Nanne começou a sua carreira musical nos anos 80, como integrante do grupo Sound of Music. Em 1991, formou com o seu marido o grupo One More Time, que representou a Suécia no Eurovision em 1996. Em 1998 começou a sua carreira solo e já lançou cinco álbuns, tendo participado do Melodifestivalen (final nacional sueca para o Eurovision) em 2007. A maioria das suas canções é cantada no idioma sueco, algo que me admira bastante num país dominado pelo totalitarismo anglófono.
Eis um vídeo dessa magnífica cantora sueca.


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eurovision: Uma paixão

O Eurovision Song Contest (Festival Eurovisão da Canção) é um festival musical realizado anualmente na Europa desde 1956. É o maior concurso musical do ano e conta com a participação de quase todos os países europeus, além de Israel e Armênia, que estão na Ásia. Trata-se de um evento fascinante, pois através dele pode-se conhecer a diversidade e a qualidade da música européia. Comecei a gostar do festival em 2009, quando conheci cantoras como Ani Lorak (Ucrânia 2008), Helena Paparizou (Grécia 2005), Hadise (Turquia 2009) e Anjeza Shahini (Albânia 2004). Daí passei a pesquisar sobre o Eurovision e apaixonei-me. Acompanho as finais nacionais e não deixo de asssiti-lo pela televisão. O festival é disputado em duas semifinais e uma final. Classificam-se para a final os dez primeiros colocados de cada semifinal, mais os países do Big 5 (Alemanha, França, Itália, Espanha e Reino Unido) e o país anfitrião (vencedor do ano anterior), que neste ano coincidentemente é um país do Big 5, a Alemanha. Esses cinco países classificam-se diretamente para a final por questões financeiras, pois lá estão as maiores emissoras da Europa, que são quem mais contribui com verba a organização do festival. O sistema de votação consiste nos júris, nos quais cada país escolhe dez países e lhes atribui pontuações (12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1), e o televoto, o que torna a escolha da canção vencedora algo mais democrático. Na década passada o festival foi dominado pelos países do leste europeu e Escandinávia, que venceram todas as edições entre 1999 e 2009. Apenas em 2010 um país do oeste venceu o Eurovision, mérito da fenomenal alemã Lena Meyer-Landrut. Neste ano o festival será disputado nos dias 10, 12 e 14 de maio. A minha canção favorita de 2011 é a da Polônia, um fantástico electropop em polonês interpretado por Magdalena Tul. Estou bastante ansioso para começar o festival e vê-la brilhar. BORA ARRASAR, MAGDALENA